Qual a sua relação com a música? Algumas pessoas a escutam para fazer exercícios físicos e outras sempre estão com fones de ouvido por aí. Uns ouvem mais e outros menos. Seja qual for o tamanho da presença dela em seu cotidiano, certamente você não consegue imaginar uma vida sem canções. Agora, já parou pra pensar em modos de tê-la como aliada do processo de ensino e aprendizagem?
A música pode acompanhar o desenvolvimento das crianças desde seus primeiros anos escolares. O manejo de instrumentos favoreve o sistema cognitivo e motor, por exemplo. Ambos são úteis para a leitura e a escrita, bem como mobilizam o corpo e a mente para o processo de aquisição e transmissão de conhecimentos.
Além disso, a música estilmula as ações de ouvir e reproduzir. Ou seja, ela trabalha com os dois hemisférios, pois sua percepção, recepção e consumo exige competências variadas de cada um dos lados da mente. Tocas ou canrar são ações que demandam diversas habilidades cerebrais que, por sua vez, precisam trabalhar em conjunto. Por isso, o contato com a música consiste em excelente prática neuropsicopedagógica. Por meio do estudo de instrumentos, do canto, exercícios de ristmo e harmonia é possível trabalhar com crianças e adolecentes processos de organização simbólica e desenvolvimento da memória.
Não é algo novo o fato de educadores (professores e responsáveis) se voltarem cada vez mais para a inclusão da música no cotidiano de crianças e adolescentes. Ela, reconhecidamente, pode tornar estudantes mais capacitados intelectualmente. Como inserir esta rotina musical na educação? Os pais podem matricular as crianças, por exemplo, em aulas de instrumentos e os docentes podem trazer vídeos musicais, canções e até paródias para a sala de aula com forma de transmitir um conteúdo. A escola, por sua vez, pode incluir em sua oferta de serviços, aulas de instrumentos e a possibilidade de participaçao dos alunos em um “coral”. Para os menores, aula de “musicalização infantil” é uma ótima opção.
Para os pais e mães que consideram a ideia de matricular seus filhos em aulas de música, segue uma dica: não existe uma escola genérica. Não escolha as aula de piano porque o filho do seu vizinho faz isso. Cada criança deve criar suas próprias afinidades com instrumentos ou práticas musicais.
Antes de tudo, deixe que seu filho opine e experimente o que lhe parecer interessante. Por outro lado, você pode investigar que instrumento tem a ver com a personalidade dele. Deixe-o escolher. Caso contrário, corre o risco de matriculá-lo em uma aula qualquer e não resultar em rendimentos esperados.
A relação com a música debe envolver afinidade, prazer e crescimento em todas as áreas: emocional, social e intelectual. Que tal tornar sua família, ou as práticas de suas turmas na escola, mais musicais?