Um ambiente de interação saudável e abertura para diálogo potencializa o processo educacional
Responda rápido: o que as escolas têm em comum com pais e mães? Se a primeira coisa que veio a sua mente foi a responsabilidade de educar crianças e adolescentes, promovendo ambientes saudáveis de desenvolvimento, acertou! Por isso, é essencial que haja cooperação e solidariedade entre ambas as partes. Que características primordiais precisam ser trabalhadas para manter uma boa relação entre instituição e famílias?
Antes de tudo, lembre-se que os pais matricularam os filhos em sua escola acreditando que ela era a melhor opção educacional dentro das respectivas realidades de cada família. Portanto, honre a escolha atendendo as expectativas com gentileza e esteja aberto a ouvir necessidades e incômodos, sempre buscando evoluir para oferecer um ensino de qualidade. A formação de crianças e jovens ocorre na colaboração de vários braços. Trabalhe junto com as famílias para tornar este processo mais rico e agradável.
Na relação entre família e escola, o que cabe à instituição? Confira algumas iniciativas práticas que podem potencializar este relacionamento e criar um espaço de saudável interação e troca.
1-Seja amigo da família
Faça o possível para saber os nomes dos pais e alunos da escola. A família inteira precisa se sentir acolhida e respeitada pela instituição. Isso é importante para estreitar a relação, transmitir confiança, promover afinidade e evitar desgastes desnecessários. Se há parceria nas ações e interesses dos pais e escola, o processo educacional se torna complementar, transcendendo ao espaço da sala de aula e fomentando aprendizagens transversais. Quando a escola desconhece as pessoas a que serve, seus motivos, dificuldades, sua realidade cultural, é mais difícil promover práticas pedagógicas personalizadas e efetivas.
2-Escute-os
Nenhum relacionamento funciona sem diálogo, certo? Muitas vezes as famílias sofrem quando as escolas fecham as portas do diálogo, principalmente se desejam participar ativamente do processo de construção de ações pedagógicas. Nunca negue um pedido para interlocução. Seja prestativo na escuta, ainda que os temas solicitados para debate sejam complexos ou de difícil solução. Procure, por meio da conversa, encontrar equilíbrio entre as expectativas familiares e as possibilidades da instituição. A sinceridade nas respostas e a gentileza na escuta criam ambiente de credibilidade e maior disposição a aceitar adaptações.
3- Promova reuniões e confraternizações
Reuniões funcionam tanto para atualizar os responsáveis sobre o andamento da instituição e o desenvolvimento dos estudantes, quanto para fortalecer vínculos e proximidade entre os envolvidos no processo educacional. São espaços ideais, também, para propor ações extracurriculares que envolvam a participação das famílias, professores e gestores em atividades voltadas para a comunidade. Quando a escola exerce papel ativo enquanto agente transformador do espaço social em que está inserida, cria uma rica rede de apoio e influência potencializando os processos educacionais.
4- Comunique-se!
Em uma realidade virtualizada, é essencial estar presente em todos os espaços possíveis de comunicação. Não tenha medo de abrir canais vanguardistas. Marque presença nas redes sociais; mantenha um sistema de ágil atendimento por e-mail; responda solicitações, dúvidas e receba sugestões por Whatsapp; e é claro, nunca despreze o telefone. Uma boa comunicação externa (com famílias, fornecedores e comunidade) e interna (alunos, professores, gestores e colaboradores) acrescenta qualidade e rapidez aos processos. Mantenha o feed das redes atualizado com as programações da escola e fique de olho nos “chats”, “mensagens diretas” e “caixas de entrada”.
Diálogo sempre!
Embora estas sejam valiosas dicas para facilitar e enriquecer as relações entre família e escola, nem sempre as coisas serão um “mar de rosas”. Se houver desgaste em algum momento, aja como qualquer família: sente para conversar, chame para debater, ouça para entender!